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Mostrando postagens de agosto, 2021

SEPARADOS NÃO POR ACASO... - Conto

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        Os desencontros... a distância... o tempo... a saudade!... São meus e teus rivais Flormarinha; pensava alto, Ryener, falando para si mesmo sobre o desgosto de viver longe, de viver sem o seu grande amor. Como se estivesse frente a frente com sua amada, a que carinhosamente apelidou de Flormarinha, a junção de Flor Maria, seu nome, com minha; para não ter que dizer ao se referir a ela: Flor Maria minha, então amavelmente a chamava de Flormarinha.         Ambos, há muito dolorosamente, não por acaso se encontravam separados; impossibilitados de viver seu imenso amor e de se verem, adotaram o meio de comunicação já não mais usual, as correspondências ou cartas. Mas não como aquelas antigas cartas de amor; criaram para si uma maneira bem peculiar, para se corresponderem: cartas com apenas seus respectivos endereços e com conteúdos puramente poéticos; as respostas dadas um a outro, são sempre em forma de poesia, o que à distância melhor retrata e expressa tão grande amor.  E  partiu

PAI... - Poema

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Pai... Aquele que traz,  Do alimento Ao alento; Presente e sempre Atento. Pai... Aquele que faz O filho se sentir seguro, Mesmo quando tudo, Insegurança a si próprio traz. Pai... Aquele que zela, Que seja de forma singela, Noite e dia, Do filho, da filha E como heroi se revela. Pai... Um filho jamais cresce o suficiente, A ponto de dispensar Os seus cuidados; Ao inconsequente, Corrige, Porém, jamais o desampara Pelo que lhe é imputado. Pai... Ao que de ti se torna orfão, Falta-lhe o chão; E não é necessário ser criança, Tampouco um bebê, Pois todo filho, Precisa sempre de você.