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Mostrando postagens de agosto, 2023

VÁCUO... - Poema

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Dentro de um coração... Às vezes tem um gelo!... Não; um gelo não! Uma geleira... Inteira! E não é um gelo de... Ou, por indiferença!... Dentro de um coração, de um ser... Às vezes tem um vazio... Feito um rio... De leito seco... Como se não tivesse jeito, De por ele, água voltar A jorrar... Peixe voltar a nadar, De por ele voltar a navegar, De algum ser,  Nele voltar a viver! Dentro de um coração... De um ser... No viver; Parece haver... Um pouco de quase tudo!... E é tão absurdo!... Há um vulcão... Sem erupção!... Um furacão sem ventos!... Um tornado, Inerte, parado!... Um fogo sem chamas!... Um braseiro sem brasas!... Um grito que não brada!... Um mar sem ondas!... Um vento que não assopra!... Uma chuva que não cai!... Uma cachoeira sem queda d'água!... Uma estrela que não brilha!... Uma lua que não alumia!... Um sol que não aquece!... Um esquecimento que não se esquece!... Um brilho que não reluz!... Um farol que não emite luz!... Lágrimas que não escorrem!... Um riso... Indeci

PALAVRAS... - Crônica Filosófica

Faltam palavras... Sobram necessidade delas!... Palavras para expressar o que se quer, Palavras que se quer ouvir! Palavras que expliquem... Que justifiquem, muito, do que tanto incomoda!... Faltam palavras que sirvam de sonsolo, Que façam sentir com se estivesse... Mesmo não estando, no colo!... Faltam palavras... Palavras que na verdade como se tivessem vida própria... Gritam lá de dentro... no fundo!... Porém, não têm som... Pois, de lá não saem, não conseguem sair; Não se consegue exprimi-las. Palavras, palavras, palavras... Que são como um grito mudo... Talvez porque dependam do ecoar do íntimo De um ser que se impõe ser surdo!... Que se impõe não se ouvir... Não se fazer ouvido. Para poupar... Ou, para se poupar! Até quando?! Faltam palavras... Talvez pelo fato de se faltar coragem, Para cumprir ou seguir o que elas designam. Faltam mesmo palavras?! Ou, falta mesmo, é coragem?!... Pois, depois de ditas,  Elas realmente ganham vida! Quando se libera as palavras... Dá-se à luz o qu

NO ASSOPRAR DOS VENTOS... - Poema

Num sopro... Em determinados tempos... Nos temos!... Nós temos!... Os acontecimentos... As coisas e pessoas, sim, nos vêm... Como que trazidos com o assoprar dos ventos. Algumas ocorrências, coisas e pessoas... Chegam como que arrastadas por eles... Por quão penoso foi... O processo para conquistá-las! Outras... Às vezes não poucas... Nos chegam... Como uma pluma ou pena, Trazida pelo vento! Como um presente... De Deus, através da vida, ou de pessoas...  Ou, de outras pessoas E não é à toa... Não é por acaso E sim porque Deus fez caso... Fez conta!... Não levou em conta, A nossa falta de mérito, Excessão única, em que não é demérito, Recebemos sem merecer. Contudo... todavia...  Os ventos que assopram e trazem... São os mesmos que assopram e levam!... Se não é o acaso?! Deus traz e Deus leva?! " Deus dá; Deus tira". ( E.S.) E os ventos que trazem plumas e penas... Também podem trazer paus e pedras!... Nem tudo o que trazem é bom... O bom... É que: " Deus dá; Deus tira &q

PROBLEMAS E DILEMAS - Poema

Os problemas... Os dilemas... Eles existem... Como se fossem vidas, Paralelas à mimha. E quem dera fosse uma desventura pertecente só a mim... O que não me serve de consolo!... Os problemas...  Os dilemas... Existem!... E eu, sobrevivo!... Parece...  é... uma inversão... Pois, eles existem  E eu sobrevivo!... Eles existem E eu resisto!... Não há uma receita para isto; Nenhuma mágica ou dica... Apenas sigo... Resistindo; Ciente de que eles não vão desaparecer... Enquanto me afogo em um pote de iogurte Com pedaços de coco, meu preferido. Eles vão continuar existindo E eu, resistindo,  Ou tentando E eles me sufocando. Não ouso dizer que vença o mais forte!  Pois, não raramente, O mais forte, não sou eu!...