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A MELHOR ESCRITA... - Crônica Reflexiva

A melhor escrita; Fosse, Uma poesia... Um conto... Uma crônica... Uma reflexão, Qualquer uma, O que melhor seria? Ou o que melhor retrataria, o que se deseja expressar? Não, não é o estilo, o tipo, mas, o que se fazer, o que se faria para exprimir com fidelidade... a realidade? Aquilo que só quem sente sabe? O que só quem vive padece? Palavras?!... As palavras não são suficientes! Quem as instituiu, nelas não imprimiu a intensidade nem a totalidade, do passa e sente ou do que pode passar e sentir o ser... o ser humano! Por isso, o porquê das lágrimas! Por isso, o porquê dos gemidos! Por isso, o porquê dos gritos! Por isso, o porquê... de tantos porquês sem respostas! Por isso, o porquê  de se dizer: eu nem sei o que dizer!... E ficar calado, obviamente também não diz nada; muitas vezes não diz nada. E se diz, não ajuda, em nada. Porém, há uma inquietante necessidade de se expressar; Contudo, o que mais se deseja, o que mais se precisa expressar, não se consegue! Então, qual seria a mel

DÉJÀ-VU... - Crônica Poética

Carina, uma moça com jeito de menina... deparou-se com um belo moço, ao virar uma esquina. Muito espontânea, olhando para ele, exclamou: acho que o conheço! Ele replicou:  acho que não. Mas Carina, a moça com jeito de menina, reafirmou: Eu lhe conheço de algum lugar, pode acreditar! O belo moço,  com um pouco de esforço, se mostrou simpático e enfático, disse: déjà-vu... como se dissesse olá!!! Ela respondeu: déjà-vu!!! Me cumprimentou em francês?! Ele, meio rígido... tentando segurar o riso, disse: não, não! Eu disse que isto é déjà-vu. E a moça com jeito de menina... Coitadinha... toda sem noção, com uma reação como quem havia feito uma grande descoberta, se sentindo esperta, exclamou! Ah! Aquela banda de forró?! Ele respondeu que não e embora sentisse dó... aproveitando o desconhecimento da jovem... como se dela se despedisse, disse: déjà-vu! ela toda sorridente,  pobre inocente!  Respondeu: déjà-vu!  Acreditando mais uma vez  que déjà-vu, era um cumprimento francês. Déjà-vu, que em

INTACTA? - Crônica filosófica

Perdoe-me, mas não estou intacta!... Meus ossos estão inteiros, mas estou quebrada! Ou seria quebrantada?! Tenho brilho próprio, mas me sinto ofuscada! Perdoe-me, mas não estou intacta!... Estou juntando os cacos... Colando os meus pedaços... Preciso correr e escorrego. Ficar de pé, ter fé... Ela não falha, mas falho! Tento alçar vôo, mas estou sem asas!... Fazer meu ninho, mas não encontro casa. Cantar, mas meu canto é mudo!... Gritar, mas os ouvidos parecem surdos!... Sorrir, mas de que, de quem, para quem?! Os dias são nublados!... Os semblantes fechados! Ora se sente muito frio, ora muito calor, porém, não o humano! Para quem não merece, açoites, para quem os merece, se passa pano!... Perdoe-me, mas não me sinto intacta!... Quando não choro o meu próprio choro; Choro o choro alheio!... A humanidade sofre, o mundo está feio! Quem pode, não o faz mais bonito, Pouco se importa com o outro, com quem padece, com o que está aflito! Quem ama chora; Chora porque ama, Por quem ama  E faz ch

ESCRITOR... - Pensamento (reflexão)

     Se aprimora como escritor, mas não se faz escritor, não se forma escritor; independente de quando se começa a escrever, escritor, nasce escritor; sua alma é de escritor, é dom. E quem escreve, é honesto com seus conceitos e valores, com seus pensamentos, com sua essência, com a sua verdade, com suas observações, com suas emoções, com suas inspirações! Isto é ser mais que autêntico, é ser honesto consigo mesmo e principalmente com o leitor; quem nasce com a alma de escritor, é transparente, sua alma é translúcida, sua consciência exposta, pois, em suas escritas, exprime suas emoções com fidelidade e assim também revela seus pensamentos e ele vai do emocional ao racional, às vezes ao mesmo tempo, em um mesmo texto, em uma mesma obra, são dois extremos, que andam em paralelo.    E assim, escreve segundo o que pensa, como pensa; segundo o que sente e como se sente e como todo ser humano, quem escreve tem seus altos e baixos, sendo assim, escreve textos alegres; textos não tão alegres,

ESNOBE - Repente

De cabelo recém-pintado, Nariz empinado, Bumbum arrebitado, Sequer olhava pros lados! De repente, O que ela sente... A dor causada por um tropeção  No tão orgulhado traseiro... Estatelado no chão!

GRAZIELA - Repente

Graziela, Tagarela Como era, Falou demais, Sobre um rapaz, Que não conhecia E não sabia Que o tal, Para o qual, Falava mal... Era o próprio!

TIA MARIA - Repente

Tia  Maria Ia  À feira Toda sexta-feira, Comprar pêra, Para o marido Pereira, Que escondia a carteira, Tamanha sua avareza! Feito criança E por vingança... Tia  Maria, Por capricho, Pegou fruta no lixo!

DANDO UM FORA - Repente

Gente!... Um tal Clemente, Um cara que se sente!... Bombado, De peito estufado, Como se fosse o rei do gado;  Achando Que estava bombando Chegou chegando, Contudo, Todo sem conteúdo, Disse: " oi mina, Pequenina... Sabia que eu queria ser uma ave de rapina, Para rapitar seu coração?" E teve como resposta: "pois deu com a cara no chão, Porque aqui não gavião!"

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS - Crônica Ensaio

    Observar as relações, os tratamentos interpessoais em todos os meios é, ou pode ser algo surpreendente, ou, não tão, pois, no fundo, tudo o que se vê, que se verá é usual... basta ser atento e nem precisa ser muito analítico para perceber, para ver e até se chocar com as relações, com os tratamentos dados uns aos outros e isso no dia-a-dia, nos mais diversos locais, nas mais diversas situações, em todos os meios sociais e de poder.        Contudo, existe um meio específico no qual as relações e tratamentos interpessoais talvez chamem mais a atenção, pelos seus exageros, nas maneiras de tratar... de lidar com os variados tipos de pessoas; esse meio é o político; como é engraçado, ou, espantoso, ver as diferenças nos tratamentos dados às pessoas, dependo das posições que elas ocupam, das funções que desepenham, dos cargos nos quais elas estão, do que elas têm, ou não a oferecer... os tratamentos que cada um recebe nesse meio tem tudo haver com essas citações, pois, varia de acordo c

DIALOGANDO SOBRE UM GRANDE AMOR - Conto

    — Amigo! Me desculpe a hora; mas, mais uma vez; estou precisando conversar; hoje foi um daqueles dias!... E a noite está sendo uma daquelas!... Meu coração parece sangrar! Minha alma grita... se contorce dentro do meu corpo, a minha cabeça ferve... meu cérebro ao mesmo tempo que se agita... se paralisa! Essa  inconformação... essa inaceitação... me consomem! Nada me consola! Que dor amigo, que dor!... Que mal causa a perda de um grande amor!!!      — Vejo que você está realmente muito mal, mais uma vez e percebo o quanto necessita desabafar... estou a todo ouvidos, porém, desde já, quero expressar minha preocupação com esse seu constante estado morbígeno! Me desculpe, mas, de todas as palavras que eu poderia usar para nomear o que se passa com você, o que vive, essa é a que melhor cabe. Sim amigo; morbígeno é o termo que melhor retrata o meu estado; é o que define a minha condição; é o que melhor me define!      — Sabe; raro é o dia em que eu não tenho que fazer um esforço imenso p