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Mostrando postagens com o rótulo POEMAS

DE REPENTE... Poema

De repente... O que sobram, São apenas os sonhos, Não realizados! Projetos que não foi além... De idealizados. Ideiais para trás deixados. Aguardos frustrados!... De repente... Ao invés de muitos sonhos, Procura-se um sonho, Para dar sentido à vida. Às ansiedades reprimidas. Alguma expectativa ainda retida!... De repente... O muito que se sonhou, Parece provar que por tempos... Se embriagou. Que o muito sonhar, Parece uma mistura de altivez, Com embriaguez!... De repente... Parece que se acorda... De súbito!... E o ser sonhador que se foi... Lhe parece estúpido! A realidade se escancara E de cara, Arranca-lhe das nuvens, Que se apalpava. De repente... Os olhos outrora vibrantes... Com o vislumbrar do por vir; Ainda se encontram brilhantes... Com o lacrimejar do que não foi... Do que não veio E nem a de vir!...

COMO ESQUECER?!... - Poema

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Como esquecer?!... Como se nunca tivesse tido!... Como se nunca tivesse visto!... Como se nunca tivesse existido!... Como viver sem ter?!... O que se nasceu para viver!... Como forçar o coração... A algo que não se aceita, Que não tem explicação?!... Que desconhece... ignora a razão?!... Como seguir?!... Quando o que mais se quer... é voltar... ao antes!... De tudo!... Como convencer a si próprio... A aceitar o seu opróbrio?!... A sufocar... O que lhe oferece um fôlego de vida! Como não chorar esse choro?... E como encontrar consolo?... Como?! Como?! Como se o meu choro é mudo?!... Se o meu grito é mudo!... Se até o meu próprio ser, se faz de surdo!... Como?!... Como?!... Como?!...

EM ALGUM LUGAR DE MIM... - Poema

Em algum lugar de mim... Parece ser o começo E também parece o fim!... Em algum lugar de mim... Há risos e alegrias, Não raramente E nem em todos os dias! Em algum lugar de mim... Há gritos, Às vezes aflitos. E o que há de normal, Pode também ser esquisito. Em algum lugar de mim... Por vezes me perco, Às vezes me acho, Ficando meu ser sereno, Como as águas de um riacho. Em algum lugar de mim... Há tanto amor, O que até me fere, Pois não impede, Que eu sinta intensa dor!... Em algum lugar de mim... Há expectativas; Tanta esperança!... E de tanto que se espera... Se cansa. Em algum lugar de mim... Há um ser que chora, Há um ser que implora, Por boas novas, Ao romper de cada dia, Ao surgir a aurora! Em algum lugar de mim... Vejo o que nem creio, Creio no que não vejo E desejo... Querendo perto, O que está longe, Querendo longe, O que está perto. Em algum lugar de mim!...

VAMOS CONVERSAR SOBRE NÓS DOIS - Poema

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Vamos conversar sobre nós dois... Nada De deixar  Nada... Para depois! Falemos de beijos, Talvez de brigas... De intrigas Da oposição, Ou de qualquer Outra questão! Que a gente pouco concorde, Ou que de tudo a gente discorde; Mas vamos conversar... Assim talvez esse amor acorde!... Vamos conversar sobre nós dois... O momento é agora; Nada de deixar tudo para outra hora, Quem de nós vai falar com quem, Se um de nós for embora! Se for para perto... O reencontro pode ser certo; Se for para longe, Mesmo que se saiba onde; O tempo pode tratar... De, de vez nos separar! Vamos conversar sobre nós dois... Pois, Talvez assim, Choremos nossas mágoas; O tempo não as apaga, Não as esconde... Como pontes sobre as águas! Vamos conversar sobre nós dois... Pois, O depois,  Pode nem existir; Mesmo que nada esteja a nosso contento... Mas o nosso tempo,  Talvez seja somente este aqui! Vamos conversar sobre nós dois!...

ÀS SOMBRAS DA NOITE... - Poema

Pode a escuridão da noite, Esconder corpos e rostos; Porém, não escondia  A vivacidade e alegria Daquela menina! Tão feminina... Segura e forte... Se parecia fantasiada de mulher!... Demostrava-se pronta  Para tudo que viesse. Se é que há alguém pronto para tudo o que vier!... Sua força parecia sua fé... Sua fé parecia sua força!... Sua determinação... Sua sorte! Mas se há sorte... Também há azar; Ambos andam juntos... Quem se acha agraciado por uma... Encontra-se suscetível ao outro!... E a menina... Veio a ser mulher; Contudo, na mulher de hoje, Parece não reconhecer, A menina de antes; Não se trata  De traços... É irrelevente  A fisionomia E sim do que se queria... Do que se esperava da vida!... A força que perecia sua fé E a fé que perecia sua força, Não falharam; Se atrapalharam...  Talvez, Ou foram atrapalhadas. Tanto o ânimo quanto a fé, Só produzem bons resultados, Se forem bem usados, Se quem os possui, Souber usá-los. Quanto à determinação, Anunciação De sua sorte; Não sabia

PAI... - Poema

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Pai... Aquele que traz,  Do alimento Ao alento; Presente e sempre Atento. Pai... Aquele que faz O filho se sentir seguro, Mesmo quando tudo, Insegurança a si próprio traz. Pai... Aquele que zela, Que seja de forma singela, Noite e dia, Do filho, da filha E como heroi se revela. Pai... Um filho jamais cresce o suficiente, A ponto de dispensar Os seus cuidados; Ao inconsequente, Corrige, Porém, jamais o desampara Pelo que lhe é imputado. Pai... Ao que de ti se torna orfão, Falta-lhe o chão; E não é necessário ser criança, Tampouco um bebê, Pois todo filho, Precisa sempre de você.

ALÉM DO PERCEPTÍVEL - Poema

Na voz estranha soa, O amargor de uma pessoa. De um canto... O canto, Que da mesma voz ecoa. Triste... triste... Que de tão triste, Sombreia  E enfeia Seu semblante; Ainda que seja; Um ser cantante. Nítido embargo... Em sua canção. O espelho que a revela, Vela, Sua solidão! Mal do que tanto padece... Não só o seu coração! Na voz soa, No canto ecoa, No semblante Se percebe; Todavia o que fere, O coração é que sente!...  

QUANDO OS MEUS OLHOS CHORAM... - Poema

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Quando os meus olhos choram: Pode ser de tristeza; Pode ser de alegria; Pode ser de amargura; Ou até por ternura. Quando os meus olhos choram: Pode ser por uma dor... Por várias dores; Pode ser por um amor... Por vários amores. Quando os meus olhos choram: No meu rosto deixam um escrito, Exprimindo um grito, Por vezes aflito, Que emerge de mim. Quando os meus olhos choram: Aliviam-me a alma, Trazem-me calma; Quebrantam o meu ser, O que faz-me reviver. Quando os meus olhos choram: Trazem-me um alívio, Revelam-me também um vazio; E o meu pranto, Se faz tão necessário, Quanto, o meu canto!...   Cursos Online com Certificado - Cursos 24 Horas

TU, AMOR... - Poema

Brotas como fogo... Repentino e abrasador; Encantas e desencantas... Desprovido de qualquer pudor! Alegras, embriagas; Entristeces e embargas Qualquer voz; Com tua dor! Fazes sorrir, Tanto quanto chorar; Fazes querer partir, Tanto quanto ficar. Acalentas. Afugentas. Também alimentas, O melhor  E o pior, Que há em nós. Fazes sofrer; Querer morrer E dás motivo para viver. Tomas E domas Brutos E feras; Deveras  Dominas Quem quer  Que queiras. Pareces estar sempre à espreita, Para laçares tuas presas... Todavia, não és nenhum algoz; És apenas, o amor!

COISAS DO AMOR... - Poema

Adormecer aconchegados; Acordar com sorrisos nos lábios; Olhares apaixonados, Se sentir juntos, mesmo estando afastados. Coisas do amor!... Chamar de minha linda, de meu lindo, Quando o lindo, Se soubesse, se fosse um ser, humano... Espantado... estaria rindo! Coisas do amor!... Oferecer flores, dizendo: "trouxe flores para uma flor"; E até as flores, Quase que exclamam: isso que é amor! Coisas do amor!... Se para quem ama, o "feio lhe parece belo", O que diria o belo?... E o amor não é cego. Porém, aceita os defeitos. Agradeçamo-lo nós, os imperfeitos. Belo, lindo; não precisa ser, quem ama... O amor, já o é por si só. Coisas do amor!...

MÃE - Poema

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Mãe... Palavras não são suficientes... Para te definir; Pois és mais que um presente!... Mãe; és para sempre! És eterna; mais que uma gravura... És amor; És ternura. Mãe... És para o filho aconchego, Nos momentos de desassossego. És força E flexibilidade; Adverte... Sem perder a amabilidade. És dos filhos, a alegria; De todos os dias. És a base, a raiz, Só por existir; faz um filho feliz. És sinônimo de resiliência; De paciência. Amas com tanto fervor; Sofres e suportas tanta dor E às vezes, por puro amor! Mãe... O que dizer de ti?... O que dizer para ti?... Por mais que se tenha o dom da escrita... Vale as frases tantas vezes repetidas: Eu te amo! Eu te orgulho! Muito obrigada!

CONTRASTES... - Poema

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S e maltratam os teus pés, os teus belos saltos altos; Muito já foram maltratados, os meus pés descalços! Enquanto isso é por tua opção; A mim, foi o que me impôs, minha condição. Se vestires-te de chita, é celebração de festa junina; Eram de chita os meus trajes... desde menina! Se viveres em uma bela casa antiga, te faz sentir demodê... (démodé) Na minha infância era quase moda, o meu rancho de sapê! Enquanto te deprime um final de semana na roça; De lá eu pouco saía E na cidade logo se sabia, De onde eu vinha; Pois nela chegava de carroça. A tua dieta à base de ovo caipira... Lá eu já fazia, Era o que no campo, mais se comia. Não invejo a foto no porta retrato, abraçada à boneca tua... Pois eu também tenho uma... segurando nos braços a minha irmã caçula! Se te gabas de tua lareira... Cresci à beira de fogão a lenha, em volta de fogueira. Até parece desafio de repentista E olhe, nem sou piadista... Poderia ser o roteiro de um monólogo... Mas não sou nenhuma artista!... Apenas obse

O QUE FAZ PULSAR UM CORAÇÃO... - Poema

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Um amor... Com perfume de flor... Um beijo, com muito ardor... Alívio para uma dor!... Uma paixão,  Com plena emoção... Bálsamo para a desilusão... Ânimo para o próprio coração! Dádivas... Ao invés de lágrimas, Aconchego, Nos momentos de desassossego. Encantos... Ou nem tanto, Contanto; Que cesse o pranto. Caminhos Sem espinhos, Cheios de carinho, Aquecendo a alma, de quem já se viu sozinho. Alegrias... Euforias... Nuances de poesias... Compensação dos dias, De melancolias!... E no sentir: veracidade. No viver: cumplicidade. No agir: reciprocidade. Na vida: felicidade!

REENCONTRO MARCADO - Poema

Tragas o teu lenço… Pois levarei o meu lençol!... Melhor seria uma toalha! E não cabe disfarce… Cisco no olho; poalha!... (poeira) Minhas lágrimas, Não digo estarem guardadas, Pois a muito… Vem sendo derramadas! ━━━━━━━━ ✤ ━━━━━━━━ Há muito o que conversar E não pouco o que chorar! Parece cruel… Mas levarei o meu lençol!... Prepare o teu lenço E que não seja de papel!... ━━━━━━━━ ✤ ━━━━━━━━ Chegue cedo, Pois tenho medo; De ficar à espera!... E se deveras… Anseia ver-me; Saibas… Anseio ver-te! ━━━━━━━━ ✤ ━━━━━━━━ Tragas o teu lenço… Pois levarei o meu lençol! O pranto será intenso E não como um canto de rouxinol!... Prantos… Ausência de cantos… Frutos… De vários recontros!... (brigas, desavenças)

A TUA IMAGEM... - Poema

A tua imagem, de minha memória... Salta... do meu consciente, Para o tempo presente!... E eu te sinto, crendo que tu me sentes... Como se o abstrato fosse palpável!... •·•·•·•·•·•·•·•·•·••·•·•·•·•·•·•·•·•·• Na sensação que me trouxe, Esta loucura doce... Aproveito o ensejo, Invento do meu desejo E eu te sinto... afável!... •·•·•·•·•·•·•·•·•·••·•·•·•·•·•·•·•·•·• Porém, de repente A realidade Me invade; Dos meus sonhos, Arranca as asas... O meu ser se aflige, Meu interior queima... Como se estivesse em brasas!... •·•·•·•·•·•·•·•·•·••·•·•·•·•·•·•·•·•·• Não gostando do gosto... Do desgosto que sinto; Minha vida, Vira... Meu paladar; Que remete-me, Ao absinto!... 

OS ABISMOS DAS EMOÇÕES... - Poema

Canta-se uma canção: E chora!... Ouve-se uma canção: Chora!... Sente-se saudades: Chora!... Acaba-se com a saudade: Chora!... Despede-se: Chora!... Reencontra-se: Chora!... Vai-se embora: Chora!... Volta: Chora!... Casa-se: Chora!... Separa-se: Chora!... Se briga: Chora!... Faz-se as pazes: Chora!... Alegra-se: Chora!... Sente-se triste: Chora! Chora-se por ser infeliz. Chora-se de felicidade! Chora-se quando está vindo à vida. Chora-se quando está de partida dela! O que dizer do choro... Do pranto!... Seria um coro?... (coral) Certamente; Mais em comum entre os humanos... Do que o canto!

NO INTENTO DE UM ENCONTRO... - Poema

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No intento  E sempre atento!... Observando... Procurando... O que nem sempre Se encontra! O que se procura, Às escuras... Nunca se sabe, Se exatamente é o que cabe, Na própria vida; Do que custa, Se dar conta! Porém no intento... Sempre atento. À procura... Às escuras, Segue E persegue!... O que e ou quem tanto se quer! Isto, é o natural de todos: Homem, Mulher. Faz parte da existência, Da essência. De quem pensa; De quem sente... Do que se é! 

MULHER... - Poema

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Mulher... Você pode... está e é: Mãe... Filha... Amiga... Chefe de família. Amada... Amante... Estar próxima, Distante... Zela,  Mesmo de longe! Mulher... Você pode... está e é: Companheira... Cozinheira... A que comanda... A que executa... A que fala E que também escuta! Mulher... Você pode... está e é: A razão da vida de alguém... O tesouro que um filho tem. A médica... A enfermeira... A lavradora... A faxineira! Mulher... Você pode... está e é: Símbolo de delicadeza... Levada às vezes a aspereza... Firme, forte e sujeita a fraquezas! Mulher... Você pode... está e é: Bela sempre... Um presente... De Deus... Para quem é gente!  

SE EU FECHASSE OS OLHOS NESTE INSTANTE... - Poema

Se eu fechasse os olhos neste instante... Teria eu dado-te; Ou terias dado-me; O último adeus?... Teria eu pedido-te; Ou terias pedido-me, Desculpas pelos erros teus; Ou, eu pelos meus?... Se eu fechasse os olhos neste instante... Ficarias com a certeza do meu amor; Ou guardarias de mim, apenas rancor?... Recordarias de algum gesto meu que signifique eu te amo; Ou teria eu, por tua vida passado como alimento por um gaturamo?... Se eu fechasse os olhos neste instante... Considerarias meus arrependimentos; Ou nutririas teus ressentimentos?...  Darias importância aos bons momentos; Ou esses cairiam no esquecimento? Se eu fechasse os olhos neste instante... Que farias do teu abraço; Do teu beijo; O que tanto desejo? De teus aconchegos, Razão de meus anseios?... Se eu fechasse os olhos neste instante... Quanto eu deixaria de viver... Ou de fazer... De dizer... Ou de ouvir... De chorar... Ou de sorrir?... Se eu fechasse os olhos neste instante!...        

CASCAS E NEVASCAS... - Poema

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Vagando pela neve... Pés pesados!... Recordações... Que como um filme... Retratam lindos momentos, De dez anos passados! Vividos ali. E sonhos; Sonhados; Também ali!...   Nas lembranças, Uma reprise de tudo... Se tudo... Ainda fosse como antes!...   Porém, do antes... Apenas o cenário!   Solitário... Revivendo em seu íntimo...  Reprimindo seus instintos; Não demonstrava seus conflitos. O ar frio, envolvia o seu ser aflito!   De saudades: Do amor; Daquele amor... Que exatamente ali; A uma década viveu. Contudo, que como cascos e cascas Cobertos por nevascas... Desapareceu!