ORFANDADE!... - Reflexão



Olhando para fora... tentando encontrar o que alenta o que está dentro;
o que fora se encontra, mortalmente frustra as expectativas das quais ainda se alimenta!...
Pois, enquanto de dentro se ecoa uma espécie de uma voz que diz que tudo continua igual,
há uma voz externa que afrontosa e impiedosamente grita que nada será como antes!
E quando não se possui... apega-se às expectativas de ter;
quando essas não mais existem, apegar-se-a a que?!...
Portanto, as sensações que de contínuo sobrevém, são de um vácuo dentro e envolto!...
Sensações de total orfandade e de orfandade daquilo a que se apegava e que não mais existe,
ou, parece não mais existir, orfandade do que se tinha de real;
orfandade do que propiciava sonhos...
do que proporcionaria o realizar-se e o realizar sonhos outrora e até agora existentes. 
Esse sentimento, ou esse estado, não se origina apenas da perda fatal de um ente, não,
ele pode ter origem em outras e varidas perdas... de pessoas que se perde mesmo estando vivas,
de bens abstratos, sim, porque os concretos, os materiais não causam tanta dor aos perdê-los...
a orfandade muitas vezes é a ausência, ou, carência de suprimento de algo,
assim como pode ser a falta de algo, ou, de alguem é lógico.
E o exterior, que neste contexto não se trata de aparência, não é capaz de suprir o interior,
todavia, o interior não se supre por si só, um depende do outro, somente juntos proporcionam as provisões pela alma humana, tão ansiadas.

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