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PERCURSO DA VIDA - Reflexão

Os anos passam, assim como as alegrias e também as tristezas! Os anos passam e deixam os seus rastros.! As alegrias... essas, deixam lembranças, boas lembranças! As tristezas... ah... essas deixam cicatrizes; às vezes, profundas cicatrizes! E tudo nos ensina. Os anos, em seu passar, nos levam a errar... a acertar... a aprender... a aprender com os erros, a cair... a levantar... a viver! As alegrias nos ensinam que apesar de todos os sofrimentos, pelos quais passamos em toda a nossa existência, sempre há e haverá um motivo para sorrir. As tristezas nos ensinam que a vida não é uma festa, que jamais devemos viver " como se não houvesse amanhã", porque há sempre um amanhã para vir e infelizmente nem sempre ele é como gostaríamos que fosse! Não devemos viver como se estivéssemos em um campo de guerra, esperando o tempo todo pelo pior e tampouco devemos levar a vida como se todos os dias fossem iguais, porque não são, nem no bom, nem nos piores sentidos! Sabemos que, não podemos p

PARE!... - Poema

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Pare o riso!... Porque eu quero chorar!... Pare o sol... Pois, não quero que me aqueça! Pare a lua... Não quero que me ilumine! Pare o vento... Não o quero a me assoprar! Pare as nuvens... Para que sobre mim não se movam!... Pare a chuva... Não suporto que me molhe! Pare o fogo... Para que se apague! Pare as estrelas... Pois, até o seu brilho me incomoda! Pare a terra... A mim não importa que gire!... Pare tudo!... Pare o mundo!... Pare o tempo!... Por um instante, Por um momento! Pare... pare... pare!... Apenas pare! Para que eu adormeça! Me anestesie!... Até que meu amor volte! Que esse amor aconteça!... Ou, morra, arrefeça!...

SABERÁS!... - Poema

Quando me vires a vagar... Saberás que estou á tua procura. Se me pegares a chorar... É por tua ausência, Que me tortura!... Se me encontrares desolada Em um banco de praça... Terás certeza de que Minha vida perdeu a graça!... Se por acaso encontrares Uma de minhas poesias... Verás que sem ti, ela não existiria!... Se prestares a atenção Na letra de minha canção... Não terás dúvida... De que nela abro-te meu coração!... Se me ouvires cantar... Ficarás sabendo que... Além de ti, nada pode me inspirar! Ao notores minha voz embargar... Saibas que minhas lágrimas, Só tu podes enxugar!

QUANDO A LUZ DA PAIXÃO SE APAGA... - Crônica Lírica

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Quando a luz da paixão se apaga... Mesmo o mais evidente não se encontra às claras!... Há uma espécie de turvidez... Que torna invisível o que e quem intencionalmente se exibe... À espera de ser notado. Os olhos veem, mas o coração não sente  E se  sente o coração, os olhos ignoram! Quando a luz da paixão se apaga...  Passando ao largo, ou, se encontrando  próximo, Estando de lado ou defronte, Não se percebe, não se sente!... E o sentimento se constrange, como se fosse gente! E como se gente fosse, sente e se sente longe... Distante do coração que ao seu não é alheio... Mas, que alheio é o distanciamento que o tempo lhes impôs. Quando a luz da paixão se apaga... Não é necessariamente por mágoas, Nem tampouco por algum motivo óbvio... Apenas acaba, apenas apaga!... Às vezes por circunstâncias Que independem do querer dos envolvidos nela; Às vezes porque disto, o próprio tempo se encarrega! E a ausência desta luz, que é a chama, Uma vez apagada, encobre, enganosamente O que na verdade se

TUDO PASSA. - Crônica Filosófica

Se há uma coisa que eu sei... é que... Nada dura para sempre! Tudo; absolutamente tudo, passa. Dura, apenas um momento. Por vezes, um breve instante!... O instante, ou momento, Apenas pode ser mais duradouro; Nos dando até a impressão de infinitude. Pode ser longo ou curto; Dificilmente é possível prever; Certeza única, é que passa. Às vezes desejamos que um momento seja eterno... Mas, ele acaba! Às vezes, desejamos que seja breve, como um relâmpago... Porém, ele dura! Não importa se não o queremos, Ou, se não o suportamos. E assim, dura, quando rogamos que seja breve! Passa, quando suplicamos que seja eterno! Contudo, a nossa passagem por aqui... É constituída de instantes, de momentos. E uns, dão lugar a outros: Os de luto, De choro, Dão lugar aos de consolo. Por sua vez, os de alegrias, não raramente, Têm que dar lugar aos de tristezas! Os de congratulações, Aos de nostalgia! Os de felicidade, Cedem espaço ao contrário dela! Os de euforia, Aos de solidão e melancolia! Os de contenta

VÁCUO... - Poema

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Dentro de um coração... Às vezes tem um gelo!... Não; um gelo não! Uma geleira... Inteira! E não é um gelo de... Ou, por indiferença!... Dentro de um coração, de um ser... Às vezes tem um vazio... Feito um rio... De leito seco... Como se não tivesse jeito, De por ele, água voltar A jorrar... Peixe voltar a nadar, De por ele voltar a navegar, De algum ser,  Nele voltar a viver! Dentro de um coração... De um ser... No viver; Parece haver... Um pouco de quase tudo!... E é tão absurdo!... Há um vulcão... Sem erupção!... Um furacão sem ventos!... Um tornado, Inerte, parado!... Um fogo sem chamas!... Um braseiro sem brasas!... Um grito que não brada!... Um mar sem ondas!... Um vento que não assopra!... Uma chuva que não cai!... Uma cachoeira sem queda d'água!... Uma estrela que não brilha!... Uma lua que não alumia!... Um sol que não aquece!... Um esquecimento que não se esquece!... Um brilho que não reluz!... Um farol que não emite luz!... Lágrimas que não escorrem!... Um riso... Indeci

PALAVRAS... - Crônica Filosófica

Faltam palavras... Sobram necessidade delas!... Palavras para expressar o que se quer, Palavras que se quer ouvir! Palavras que expliquem... Que justifiquem, muito, do que tanto incomoda!... Faltam palavras que sirvam de sonsolo, Que façam sentir com se estivesse... Mesmo não estando, no colo!... Faltam palavras... Palavras que na verdade como se tivessem vida própria... Gritam lá de dentro... no fundo!... Porém, não têm som... Pois, de lá não saem, não conseguem sair; Não se consegue exprimi-las. Palavras, palavras, palavras... Que são como um grito mudo... Talvez porque dependam do ecoar do íntimo De um ser que se impõe ser surdo!... Que se impõe não se ouvir... Não se fazer ouvido. Para poupar... Ou, para se poupar! Até quando?! Faltam palavras... Talvez pelo fato de se faltar coragem, Para cumprir ou seguir o que elas designam. Faltam mesmo palavras?! Ou, falta mesmo, é coragem?!... Pois, depois de ditas,  Elas realmente ganham vida! Quando se libera as palavras... Dá-se à luz o qu

NO ASSOPRAR DOS VENTOS... - Poema

Num sopro... Em determinados tempos... Nos temos!... Nós temos!... Os acontecimentos... As coisas e pessoas, sim, nos vêm... Como que trazidos com o assoprar dos ventos. Algumas ocorrências, coisas e pessoas... Chegam como que arrastadas por eles... Por quão penoso foi... O processo para conquistá-las! Outras... Às vezes não poucas... Nos chegam... Como uma pluma ou pena, Trazida pelo vento! Como um presente... De Deus, através da vida, ou de pessoas...  Ou, de outras pessoas E não é à toa... Não é por acaso E sim porque Deus fez caso... Fez conta!... Não levou em conta, A nossa falta de mérito, Excessão única, em que não é demérito, Recebemos sem merecer. Contudo... todavia...  Os ventos que assopram e trazem... São os mesmos que assopram e levam!... Se não é o acaso?! Deus traz e Deus leva?! " Deus dá; Deus tira". ( E.S.) E os ventos que trazem plumas e penas... Também podem trazer paus e pedras!... Nem tudo o que trazem é bom... O bom... É que: " Deus dá; Deus tira &q

PROBLEMAS E DILEMAS - Poema

Os problemas... Os dilemas... Eles existem... Como se fossem vidas, Paralelas à mimha. E quem dera fosse uma desventura pertecente só a mim... O que não me serve de consolo!... Os problemas...  Os dilemas... Existem!... E eu, sobrevivo!... Parece...  é... uma inversão... Pois, eles existem  E eu sobrevivo!... Eles existem E eu resisto!... Não há uma receita para isto; Nenhuma mágica ou dica... Apenas sigo... Resistindo; Ciente de que eles não vão desaparecer... Enquanto me afogo em um pote de iogurte Com pedaços de coco, meu preferido. Eles vão continuar existindo E eu, resistindo,  Ou tentando E eles me sufocando. Não ouso dizer que vença o mais forte!  Pois, não raramente, O mais forte, não sou eu!...

Você é... - Poema

Você é... A minha música!... O meu poema!... É também o meu dilema!... É a luz no meu fim de túnel!... O solo do meu abismo!... O horizonte que ainda avisto!... O meu motivo de riso... Quando mesmo em meio às lágrimas, No meu rosto surgem sorrisos. Você é um sonho!... O meu sonho! A alegria sem causa. Dos meus dias corridos, a pausa!... É o meu sol em dias nublados!... É por si só, um agrado!... A felicidade,  Que contradiz a minha realidade!... É tudo e mais um pouco!... É também o sufoco... Que por medo de perdê-lo... Desfale-me aos poucos... Que me impede a respiração, Aflige-me o coração! Você é!... A personificação do amor!... De um grande amor! Você é... O meu amor!!!...