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EU E A MADRUGADA - Crônica Poética

Madrugada... minha amada!... Quão por mim és esperada!... Eu e tu... tu e eu!... Melhor que nós... Somente Deus!... E o que Ele nos concedeu... A mim... dom e inspiração; A ti... o poder de ocultar, Na tua sombra E de revelar...  Através da luz dos astros Que não raramente te iluminam! Na imensidão do teu silêncio... Que acalma E também assombra; Quão mais tarde... Mais sou só dEle E não menos tua. E, és minha. Ele me vela...  No meu estar só... em silêncio!... E no silêncio... Minh'alma por Ele anela!...  NEle se sacia! E por ti, madrugada, espera. Tu, inspiras - me! E tiras - me... O que há de mais profundo e próprio... O que exprimo em versos e melodias... Revelando somente quando chegas, O que em mim se atulha todo o dia. O que se emerge de mim... Na solidão noturna, Se aflora... enfim!...

MEU AMOR - Crônica Poética

Meu amor!... As muitas lágrimas... Não me aliviam esta dor... As fantasias não livram desta dor... Ignorar, não me faz imune a esta dor... Sorrir, não me cura desta dor... Gritar, não me esvazia desta dor... Dormir, não me faz insensível a esta dor... Nada há que me anestesie desta dor... Estar em meio a multidões, Não me distrai desta dor... Coisas e pessoas... Não me fazem esquecer esta dor...   Se eu perdesse o sentido... Ainda estaria consciente desta dor... Cantar, intensifica ainda mais a minha dor... Ler um poema ou romance... Só me faz contorcer com esta dor... Assistir a um filme romântico... Apenas me arranca lágrimas de dor... A dor Da morte, Não seria tão forte... Como é em mim, esta dor! E não há cura; A não ser,  Viver O nosso amor!

NÃO ME OLHES!.. - Poema

Não me olhes!... Não mais! Não me olhes!... Não sou mais!... Aquela garota, Ou, aquela moça, Tida... Não apenas como bonita, Mas dita, Como, fina... Será que alguém sobre mim, Assim Ainda opina?! Dita como, Elegante; Parece ser em um passado distante! Como educada; Sofisticada... ???????? Como eloquente... Valente... Pontecializada!... Oh! Gente!... Como forte... Sem perder o norte!... Empolgada! Determinada! Predestinada, A ir longe!... Onde? Onde? Sim, hoje me pergunto onde? Onde foi que me perdi?!... Todavia, estou aqui... Longe...                          ( de onde almejo chegar) Mas, ainda querendo,  Tentando ir, longe!...

O BEIJO QUE VOCÊ NÃO DEU!... - Poema

O beijo que você não deu... Por displicência... Se esqueceu! O abraço negado,  Embora estivesse a outra pessoa bem ao seu lado! A palavra amiga... O chamar de querida (o), Coisas hoje esquecidas. Aquele brilho no olhar... Apenas se por algum motivo chorar?! Gestos de delicadeza... Até causam surpresa?! Presente... Somente o tempo (presente)?! Datas comemorativas... Passam batidas?! Observar, prestar a atenção... Só para uma repreensão?! O amor que jurou... Não passou de palavras, Apenas faladas, Já não mais sentidas?! Então, se esqueceu o que é E do que é feita a vida!!!

ORFANDADE!... - Reflexão

Olhando para fora... tentando encontrar o que alenta o que está dentro; o que fora se encontra, mortalmente frustra as expectativas das quais ainda se alimenta!... Pois, enquanto de dentro se ecoa uma espécie de uma voz que diz que tudo continua igual, há uma voz externa que afrontosa e impiedosamente grita que nada será como antes! E quando não se possui... apega-se às expectativas de ter; quando essas não mais existem, apegar-se-a a que?!... Portanto, as sensações que de contínuo sobrevém, são de um vácuo dentro e envolto!... Sensações de total orfandade e de orfandade daquilo a que se apegava e que não mais existe, ou, parece não mais existir, orfandade do que se tinha de real; orfandade do que propiciava sonhos... do que proporcionaria o realizar-se e o realizar sonhos outrora e até agora existentes.  Esse sentimento, ou esse estado, não se origina apenas da perda fatal de um ente, não, ele pode ter origem em outras e varidas perdas... de pessoas que se perde mesmo estando vivas, d

QUANDO?... - Reflexão

       Quando uma hora, uns poucos minutos, podem valer mais que uma vida?         Quando em uma vida inteira não se sente tão feliz como em uma hora, em uns poucos minutos!        Quando em uma vida, se tem mais tristezas, perdas, dores e desamor, do que alegrias, conquistas, alívio e amor, ou, amores e de repente é agraciado por uma imensa alegria, por uma imensa felicidade, mesmo que dure pouco, horas, minutos.        Quando se passa uma vida inteira longe de quem se ama, de alguém importante e em uma oportunidade, em um encontro, ou, reencontro, desfruta por algumas horas, ou minutos que sejam, da presença daquela pessoa amada!        Quando se padece de uma doença grave e persistente, duradoura; um instante de alívio dela, vale mais que toda a vida em que se sofre com ela.        Quando se vive uma vida toda em guerra, seja literal ou metaforicamente falando; seja física, psicológica, externa ou interior e de repente, se tem paz, se encontra em paz, aqueles momentos, instantes, po

CONTROVÉRSIAS - Reflexão

        Sempre me julgo, quase sempre me condeno, me puno; imputo tudo o que deu errado... a mim e ao fato de querer demais, de querer ser e ter mais, para mim e para de mim, oferecer. Me cobro... me culpo sempre, não me absolvo nunca, se e no que acertei, nem sei, se tenho acertos, eles são ocultados pelos meus desacertos, pois são apenas estes que vejo.         Sempre procurei oferecer muito, do pouco, que tive e tenho; sempre julguei pouco o muito que pude... pois, o muito do pouco, é e sempre será pouco, sendo assim, apesar de desejar oferecer muito, de fato, ofereci pouco, neste caso, para mim particularmente, não vale pensar, não vale dizer que se deu, ou doou o que pôde do pouco que se tinha, então deu, doou muito. O pouco só é, ou será o bastante, quando ele é, ou for o suficiente para atender a necessidade de quem dele necessita, de quem por ele é, ou for beneficiado.         Sonhei alto, quis muito, contudo, o meu grande sonho, o que eu mais sempre quis foi ser feliz, a felic

QUASE NADA... - Poema

Não quero ouvir uma música; Não quero ler um poema; Não quero cantar uma canção; Apenas talvez fazer uma oração!... Não quero conversar; De algumas coisas nem ouvir falar; Não quero ver nenhum filme,  Que me faça rir ou chorar; Não quero nada... Nem mesmo que seja para me acalentar! Não quero fazer planos; Não quero viver de sonhos; Não quero mais sentir dor; E nem mais amar com tanto ardor! Não quero. Não quero nada... Se não puder viver esse amor!

CARTA PARA O MEU AMOR - Poema

Imagem
Amor; todos os dias, Quando a noite chega, Fico a contemplar, O brilho das estrelas. Me ponho a imaginar... Se cada um daqueles pontinhos que brilham, Fosse um dia vivido ao teu lado; Certa de que a vida  Seria como o céu estrelado. O que só será possível,  Se por mim se mantiveres enamorado  E não é preciso que sejas, Um príncipe encantado! Basta que me ames,  Assim como tu és amado; Que a nossa história de amor, Nunca seja Como u m dia nublado!...

LEMBRAÇAS - Poema

As vagas, Lembranças Que vagam... No subconsciente E no meu ser, ciente... Do que são lembranças!... Lembranças... Saudosas... Oh quão preciosas Memórias minhas!... Não se findem, Pois, findo eu, Se não puder, Sequer, Delas, f artar-me!... Vagas... Vagas são. E vago eu... Por elas, Pelo meu eu. Perdida nelas; Perdida em mim! Abstratas... sim, Porém, o de mais real E concreto que tenho... Do que tive... Do que nem cheguei a ter!... Do bem, Que me fez e faz bem... Do mal que não me convinha,  Nem me convém... Do que me abstenho!... E o que me restou e tenho... São... lembranças, Vagas, Que vagam E nelas, vago!...