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VAMOS CONVERSAR SOBRE NÓS DOIS - Poema

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Vamos conversar sobre nós dois... Nada De deixar  Nada... Para depois! Falemos de beijos, Talvez de brigas... De intrigas Da oposição, Ou de qualquer Outra questão! Que a gente pouco concorde, Ou que de tudo a gente discorde; Mas vamos conversar... Assim talvez esse amor acorde!... Vamos conversar sobre nós dois... O momento é agora; Nada de deixar tudo para outra hora, Quem de nós vai falar com quem, Se um de nós for embora! Se for para perto... O reencontro pode ser certo; Se for para longe, Mesmo que se saiba onde; O tempo pode tratar... De, de vez nos separar! Vamos conversar sobre nós dois... Pois, Talvez assim, Choremos nossas mágoas; O tempo não as apaga, Não as esconde... Como pontes sobre as águas! Vamos conversar sobre nós dois... Pois, O depois,  Pode nem existir; Mesmo que nada esteja a nosso contento... Mas o nosso tempo,  Talvez seja somente este aqui! Vamos conversar sobre nós dois!...

ÀS SOMBRAS DA NOITE... - Poema

Pode a escuridão da noite, Esconder corpos e rostos; Porém, não escondia  A vivacidade e alegria Daquela menina! Tão feminina... Segura e forte... Se parecia fantasiada de mulher!... Demostrava-se pronta  Para tudo que viesse. Se é que há alguém pronto para tudo o que vier!... Sua força parecia sua fé... Sua fé parecia sua força!... Sua determinação... Sua sorte! Mas se há sorte... Também há azar; Ambos andam juntos... Quem se acha agraciado por uma... Encontra-se suscetível ao outro!... E a menina... Veio a ser mulher; Contudo, na mulher de hoje, Parece não reconhecer, A menina de antes; Não se trata  De traços... É irrelevente  A fisionomia E sim do que se queria... Do que se esperava da vida!... A força que perecia sua fé E a fé que perecia sua força, Não falharam; Se atrapalharam...  Talvez, Ou foram atrapalhadas. Tanto o ânimo quanto a fé, Só produzem bons resultados, Se forem bem usados, Se quem os possui, Souber usá-los. Quanto à determinação, Anunciação De sua sorte; Não sabia

O AMOR NÃO AGENDA HORÁRIO - Conto

          Era de manhã; em uma segunda-feira que seria como todas as outras; nenhum compromisso muito importante; nenhum lugar tão novo para se ir, nada praticamente, que fugisse à rotina, até os itinerários eram praticamente os mesmos; com a excessão de um determinado lugar onde Alissa tinha um horário agendado.           E de repente, naquele lugar e momento totalmente improváveis; embora não haja lugar e ou momento determinados para que o amor apareça... surge um clima de romance... Alissa, sentiu-se, não constrangida, mas surpresa, pois a situação não era apenas inesperada, contudo, inusitada!... Pois era um dia normal, de trabalho. Uma segunda-feira!... Mas o amor não agenda dia nem horário; todo ser humano é sabedor disso; porém, não há quem não se surpreenda quando ele aparece em situações tão improváveis! E Alissa ficou sobremaneira surpresa e sem ação; não se tratava de cantadas baratas, de algum tipo de importunação ou assédio; ela apenas não sabia como agir, como corresponde

SAUDADES DE COMADRES - Crônica Humoristica

Quão engraçadas as saudades de comadres! Ficam ansiosas para se reencontrarem e matar suas saudades; até parece maldade, ficarem tanto tempo sem se ver! Sem se darem aquele abraço apertado, colocar as conversas em dia e todo dia tem assunto; na verdade, assunto não lhes falta. Ah!... Enquanto o mundo for mundo; terão o que conversar, terão casos para contar. Quantos casos! E que casos! E tamanha a necessidade de compartilhá-los! Ao se encontrarem; mal se abraçam, mal se perguntam como vão, como vão as famílias e lá vem os assuntos! É bem assim: comadre! Quanto tempo! Que saudade comadre! Nossa! Estava doida pra te encontrar comadre! — Comadre!... Então eram duas (kkkkkk) — é mesmo? — Comadre temos tanta coisa pra conversar — ­a não comadre... não fala não... eu também comadre, eu também. — Comadre, antes da senhora começar comadre, antes da senhora começar... eu preciso contar uma coisa... essa eu não posso esquecer. A comadre lembra da Nara, aquela que foi minha vizinha de porta, desd

SEPARADOS NÃO POR ACASO... - Conto

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        Os desencontros... a distância... o tempo... a saudade!... São meus e teus rivais Flormarinha; pensava alto, Ryener, falando para si mesmo sobre o desgosto de viver longe, de viver sem o seu grande amor. Como se estivesse frente a frente com sua amada, a que carinhosamente apelidou de Flormarinha, a junção de Flor Maria, seu nome, com minha; para não ter que dizer ao se referir a ela: Flor Maria minha, então amavelmente a chamava de Flormarinha.         Ambos, há muito dolorosamente, não por acaso se encontravam separados; impossibilitados de viver seu imenso amor e de se verem, adotaram o meio de comunicação já não mais usual, as correspondências ou cartas. Mas não como aquelas antigas cartas de amor; criaram para si uma maneira bem peculiar, para se corresponderem: cartas com apenas seus respectivos endereços e com conteúdos puramente poéticos; as respostas dadas um a outro, são sempre em forma de poesia, o que à distância melhor retrata e expressa tão grande amor.  E  partiu

PAI... - Poema

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Pai... Aquele que traz,  Do alimento Ao alento; Presente e sempre Atento. Pai... Aquele que faz O filho se sentir seguro, Mesmo quando tudo, Insegurança a si próprio traz. Pai... Aquele que zela, Que seja de forma singela, Noite e dia, Do filho, da filha E como heroi se revela. Pai... Um filho jamais cresce o suficiente, A ponto de dispensar Os seus cuidados; Ao inconsequente, Corrige, Porém, jamais o desampara Pelo que lhe é imputado. Pai... Ao que de ti se torna orfão, Falta-lhe o chão; E não é necessário ser criança, Tampouco um bebê, Pois todo filho, Precisa sempre de você.

ALÉM DO PERCEPTÍVEL - Poema

Na voz estranha soa, O amargor de uma pessoa. De um canto... O canto, Que da mesma voz ecoa. Triste... triste... Que de tão triste, Sombreia  E enfeia Seu semblante; Ainda que seja; Um ser cantante. Nítido embargo... Em sua canção. O espelho que a revela, Vela, Sua solidão! Mal do que tanto padece... Não só o seu coração! Na voz soa, No canto ecoa, No semblante Se percebe; Todavia o que fere, O coração é que sente!...  

QUANDO OS MEUS OLHOS CHORAM... - Poema

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Quando os meus olhos choram: Pode ser de tristeza; Pode ser de alegria; Pode ser de amargura; Ou até por ternura. Quando os meus olhos choram: Pode ser por uma dor... Por várias dores; Pode ser por um amor... Por vários amores. Quando os meus olhos choram: No meu rosto deixam um escrito, Exprimindo um grito, Por vezes aflito, Que emerge de mim. Quando os meus olhos choram: Aliviam-me a alma, Trazem-me calma; Quebrantam o meu ser, O que faz-me reviver. Quando os meus olhos choram: Trazem-me um alívio, Revelam-me também um vazio; E o meu pranto, Se faz tão necessário, Quanto, o meu canto!...   Cursos Online com Certificado - Cursos 24 Horas

TU, AMOR... - Poema

Brotas como fogo... Repentino e abrasador; Encantas e desencantas... Desprovido de qualquer pudor! Alegras, embriagas; Entristeces e embargas Qualquer voz; Com tua dor! Fazes sorrir, Tanto quanto chorar; Fazes querer partir, Tanto quanto ficar. Acalentas. Afugentas. Também alimentas, O melhor  E o pior, Que há em nós. Fazes sofrer; Querer morrer E dás motivo para viver. Tomas E domas Brutos E feras; Deveras  Dominas Quem quer  Que queiras. Pareces estar sempre à espreita, Para laçares tuas presas... Todavia, não és nenhum algoz; És apenas, o amor!

COISAS DO AMOR... - Poema

Adormecer aconchegados; Acordar com sorrisos nos lábios; Olhares apaixonados, Se sentir juntos, mesmo estando afastados. Coisas do amor!... Chamar de minha linda, de meu lindo, Quando o lindo, Se soubesse, se fosse um ser, humano... Espantado... estaria rindo! Coisas do amor!... Oferecer flores, dizendo: "trouxe flores para uma flor"; E até as flores, Quase que exclamam: isso que é amor! Coisas do amor!... Se para quem ama, o "feio lhe parece belo", O que diria o belo?... E o amor não é cego. Porém, aceita os defeitos. Agradeçamo-lo nós, os imperfeitos. Belo, lindo; não precisa ser, quem ama... O amor, já o é por si só. Coisas do amor!...